segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dancinha? Pacaembu viu foi Pescaria!

Se antes do clássico entre Corinthians e santos o favoritismos era todo do time alvinegro praiano (pelo menos ao ver na imprensa esportiva) quando começou o jogo não foi isso que se viu. O time da capital começou a todo vapor com uma marcação pressão que logo deu certo, Ralf rouba a bola, deixa pra Bruno Cesár que arrisca para gol e Jorge Herinque balança as redes no rebote(eu estava embaixo do maior bandeirão do mundo e não vi o gol). Depois disso o Corinthians se retraiu no campo defensivo esperando uma oportunidade para contra-atacar com os atacantes velocistas que Mano escalou, mas o primeiro tempo acabou assim, algumas chances perdidas de ambos os lados, mas sem mais gols. O segundo tempo começou como o primeiro, mas quem marcou foi o santos. Apesar do baque de sofrer um gol novamente no começo da segunda etapa o Corinthians não diminuiu o ritmo e logo conseguiu a vantagem novamente 2 a 1, gol de Bruno Cesar, a nova promessa corintiana. Novamente o time recuou para apostar nos contra golpes e dessa vez deu certo: Ralf e Paulinho(dois volantes) garantiram a vitória Corinthians no Pacaembu, ainda deu tempo do santos descontar mas não tinha mais tempo. 4 a 2, resultado incontestável e que gera muita confiança para o questionado elenco corintiano, afinal eles bateram o balado time dos “Meninos da Vila”.
Outra vez a Fiel torcida corintiana deu show, cantou o jogo inteiro, enlouquecida pela garra dos jogadores corintianos que devidiam toda bola como se fosse a última e não deixava o cérebro da equipe santista, Ganso, jogar. 27 mil pagantes novamente e mais 800 mil reais para os cofres corintianos.
Agora, na dianteira da competição, o Corinthians fecha essa fase pré-copa do brasileirão com grandes perspectivas no campeonato de garantir a vaga na Libertadores 2011 e ainda lutar pelo titulo. E para os que são contra o técnico Mano Menezes, que reclamam da postura burocrática do time, vai o recado, o Timão tem o melhor ataque da competição e é um dos invictos.
Quinta feira tempo o time alvirrubro gaucho e a fiel espera mais um show de bola.
Vamo Vamo meu Timão, Não para te Lutar!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O erro, o castigo e as consequências


O erro: André, Neymar, Madson e Ganso chegaram aproximadamente quatro horas atrasados na concentração, após comemorarem o aniversário do baixinho em sua casa. Este, inclusive, chegou em um estado deplorável.
O castigo: As três revelações do Santos ficaram afastadas do jogo do final de semana. Madson, ficou afastado também do jogo do meio de semana. Todos levaram multa de 10% do salário.
As consequências: Os quatro reclamaram, Dorival Junior reclamou da reclamação, Ganso reclamou da concentração mais puxada para solteiros, Dorival defendeu a concentração. Santos ganhou no final de semana, mas não encantou. Perguntas sobre o assunto começaram a incomodar o técnico santista. Santos ganha, no sufoco, do Guarani em casa, agora com três das quatro estrelas punidas. Neymar e André não comemoram os gols. Neymar é substituido, alguns vaiam.
E a imprensa? A imprensa deitou e rolou. Cobriu todos esses casos com o mesmo ímpeto que cobriu cada goleada santista.
Eu como santista, fiquei preocupado com esse assunto. Particularmente, acho que esse caso, sem todo o sensacionalismo da imprensa, seria resolvido no dia seguinte e pronto. Mas já passa uma semana do acontecido e ainda se ouve (e bastante) se falar do assunto.
Mas é isso, aí. Sem dar espetáculo e no sufoco, estamos em segundo. E vamos pra cima do segundo maior alvinegro do estado no final de semana, pra conseguir a liderança. E, de uma vez por todas, amenizar esse clima criado pela imprensa.
Santos, contra tudo e contra todos.

PALMEIRAS: Seis pênaltis batidos, nenhum gol. Nove pênaltis batidos, dois gols. Dica para os jogadores palmeirenses: Se o árbitro marcar pênalti, fala que você se jogou, pede o amarelo e segue o jogo.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mais Três Pontos


O fluminense, dirigido por Muricy Ramalho, veio a São Paulo para enfrentar o Corinthians e tentar sair com ao menos com um empate do Pacaembu. Começou o jogo se defendendo e o Corinthians indo pra cima, o gol não demorou a acontecer: 1 a 0 Corinthians, gol de Chicão em cobrança de falta(questionada pelos cariocas). Só que depois disso o Timão recuo e chamou o adversário que passou a gostar do jogo e foi pro campo ofensivo até o fim do jogo, mas sem sucesso nas finalizações. Final de jogo, 1 a 0 pro Corinthians, outra vitória magra, mas os 3 pontos valem da mesma forma. Alguns lances geraram reclamações da arbitragem, dois impedimentos mal marcados a favor do Corinthians, uma trapalhada do juiz e um penalidade máxima discutível em Defederico, nada que influenciasse diretamente o resultado do jogo, o fluminense pagou por pecar nas finalizações e o Corinthians triunfou depois de suar muito e correr, literalmente, atrás da bola.
O time do Corinthians não deu show do Pacaembu, mas a Fiel Torcida sim, com o melhor publico do campeonato, eu e os outros 31 mil corintianos, lotamos o estádio e gritamos pelo time novamente, mostrando a força da Fiel. Enquanto no Maracanã, a que se auto-nomina “A Maior Torcida Do Mundo”, levou 3 mil pagantes ao maior do mundo, num publico total de menos de 7 Mil torcedores, uma grande piada! Dou 10 anos para ultrapassarmos essa torcida formada pela televisão na década de 80.
Hoje, dia 24 de maio de 2010, pode ser um dia histórico para o Sport Club Corinthians Paulista, isso porque o Conselho Deliberativo do clube está em reunião para, de uma vez por todas, decidir a construção do tão sonhado estádio de futebol. Muitos podem pensar que se trata de mais uma piada da diretoria, mas a atual gestão já mostrou que não está no comando para enriquecer e sim por amor ao clube e com uma linha de modernização, dessa vez deve sair do papel!!
E uma provocação para o clássico do próximo final de semana, Chicão e Ralf em uma festa:”Neymar e Ganso, pode esperar que sua hora vai chegar”.
Destaques da rodada: Todos os grandes paulistas venceram como era esperado, o guarani empatou e o prudente(próximo adversário do timão) perdeu.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mensagem ao Presidente da FIFA


Caro Joseph Blatter,

venho, através dessa mensagem direcionada ao senhor, pedir uma reformulação nas regras do jogo, visto que o senhor tem perdido algum tempo com esse assunto, como a abolição da "paradinha" na cobrança dos pênaltis. Não que eu ache essa medida errada (muito menos certa), mas claramente duas regras demandam uma mudança urgente.
Antes de falar das regras, recomendo que o senhor assista à algumas partidas do Santos Futebol Clube, para se familiarizar com as minhas sugestões. Agora, vamos a elas:
Primeiramente, eu gostaria de pedir o aumento de número de jogadores iniciais na partida, afinal, deixar Marquinhos e Madson no banco de reservas é puro e simplesmente azar do bom futebol.
E a segunda, e mais importante, sugestão que apresento (e peço encarecidamente) é a de alterar a regra de validação de gol a favor do Santos Futebol Clube. É simples, golaço vale, gols ordinários, não. É uma forma de deixar o futebol mais justo.
Não acho que a implementação dessa segunda regra teria alterado algum resultado até então. Seríamos campeões paulistas e estaríamos na final da Copa do Brasil, mas os placares seriam um pouco mais disputados.

Agradeço sua atenção e espero uma resposta em um comentário desta mesma postagem.

De um fanático por futebol bem jogado,

Lucas Caramigo Umbelino

Observação:

Imortal, na Vila Belmiro, a gente enterra vivo!

A paixão que faz de nós, acima de tudo, PALMEIRENSES!



Já não mais sem tempo, um palmeirense no blog.

Realmente anda muito difícil falar do palmeiras nos últimos meses. Difícil porque sou um apaixonado pelo time e me irrita pensar numa diretoria tão medíocre! Isso mesmo. Não preciso, nem quero, vir aqui cornetar Beluzzo, Cipullo ou qualquer “indivíduo” (digamos assim) que seja. O problema é que com um comando tão desorganizado, nada flui, nada funciona. Jogadores bons tornam-se medianos, os medianos tornam-se ruins, os ruins tornam-se horríveis e assim sucessivamente. Todos rendem metade de seu potencial, o técnico não dura, a torcida já não tem mais paciência com tamanha falta de respeito e o time vai se afundando.

O Verdão precisa de mudanças. E acredito que estas devem começar, não pela troca de jogadores ou de técnicos, mas sim pela troca de diretores. Precisamos de sangue verde no clube! E não daqueles que só vêem verde, no dinheiro. Com tal diretoria perdida, acho difícil a vinda de um Felipão (que exige, com toda razão, assumir totalmente as rédeas de sua equipe), de um Valdívia (que espero que não venha até as coisas se acertarem) e até mesmo de qualquer outro jogador em posição de escolha entre outros times grandes.

Ao palmeiras faltam torcedores dentro de campo e do clube, como nosso grande ídolo Marcão. Pessoas que vistam a camisa para estufar o peito, e estampar o símbolo com orgulho. Pessoas que queiram demonstrar a nós torcedores, que estão lá para nos representar e tornar pública e concreta, a nossa fibra! Esses dias assisti um filme com uma das cenas aéreas mais bonitas de um estádio de futebol a noite. Toda aquela multidão enchendo o estádio, e todas aquelas luzes partindo desse ponto que reúne milhares de torcedores, no centro de uma cidade apagada, onde só o que importa no momento, é o que acontece naquela arena. Ele relembra a paixão pelo futebol, tanto dos que o têm como ofício e prazer de jogar, como daqueles que torcem por seu time independentemente de QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA. E é exatamente disso que se trata o esporte e, sem exageros, grande parte de nossa cultura brasileira.

Então quero fechar meu primeiro post dizendo que a Sociedade Esportiva Palmeiras, é grande, e vai se reerguer! Estou falando de um Alviverde imponente, que sabe que a dureza do prélio não tarda. Mas que sabe também, sempre levar de vencida e mostrar que, de fato, é campeão!

O brasileiro está só no começo, e uma coisa é certa, é hora de lutar.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Contagem Regressiva


Algumas contagens regressivas se iniciaram essa semana.
O maior clube paulista tem um jogo difícil contra o Grêmio. Espero a noite estar animado para escrever sobre a vitória e classificação para a final da Copa do Brasil.
O São Paulo tem tudo para passar para a semi da Libertadores.
A Copa do Mundo, agora faltando menos de 30 dias. A final da Champions. E até o final de Lost (não que isso tenha algo a ver com futebol).
Mas a contagem regressiva que eu venho escrever é a do Palmeiras. Do fechamento das portas do Palmeiras, para ser mais preciso.
Observe a contagem:

15... Beluzzo assume o Palmeiras
14... Palmeiras demite Luxemburgo
13... Beluzzo ameaça dar tapas no juíz Carlos Eugênio Simon
12... Obina e Maurício Ramos trocam socos em campo
11... Beluzzo consegue ser mais ridículo e canta "Nós vamos matar os Bambis"
10... Depois de muito esforço, o Palmeiras consegue o objetivo: Perder o Brasileiro de 2009
9... Vagner Love agredido por torcedores
8... 7... Demissão de Muricy e contratação de Zago
6... Torcedores fazem ameaças de morte ao presidente
5... Danilo cospe e faz ofensas racistas ao ex-companheiro de clube
4... Diego Souza briga com a torcida e não joga mais pelo clube
3... Robert e Zago brigam em ônibus e são demitidos

Pelas minhas contas, faltam duas crises e adeus, Palmeiras.
Sim, estou sendo um tanto drástico e pessimista. E digo "pessimista" porque o Palmeiras é o meu segundo clube. Afinal, depois do meu Santos, nenhum outro clube me fez tão feliz.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Na Corda Bamba

Após reclamar do esquema tático de Muricy e da reserva com o Ricardo Gomes, a passagem de Washington pelo São Paulo está se tornando cada vez mais próxima do fim. O jogador ainda não conseguiu cair nas graças da torcida, mesmo tendo passado por alguns momentos felizes no clube, e muito menos nas graças de RG.
O investimento feito pelo clube no jogador ainda não deu o retorno que esperava, ou seja, o quarto título da Copa Libertadores.
Washington sempre foi um jogador mediano tecnicamente, porém sempre foi artilheiro. Em todos os clubes em que passou marcou gols importantes e nunca deixou de balançar as redes por menos de 30 vezes em qualquer temporada. Sua melhor fase foi, talvez, quando ainda estava na Ásia, onde marcou 42 gols em 52 jogos e ganhou 4 títulos em 2 anos.
Mas como futebol é surpreendente, a eliminação do Cruzeiro nesta quarta-feira pela Libertadores, no Morumbi, pode dar um tempo a mais para que a torcida, o jogador e o técnico do time paulista entrem em sintonia, parem de se cobrar e se ajudem uns aos outros no pós-Copa do Mundo, para, enfim, levantar o tão querido caneco das Américas.
Por outro lado, uma possível eliminação do São Paulo frente ao Cruzeiro pode acarretar na saída do jogador que, aparentemente, não está feliz no clube, mas mesmo assim, luta para encerrar sua carreira com algum título importante.
Eu como são-paulino tenho apenas um recado para o W9: Jogue mais e fale menos.



PALMEIRAS: Com a saída de Zago e Robert, após uma susposta briga entre os dois, o alviverde está a procura de um novo técnico e um novo atacante para a equipe. Diego Souza parece não jogar mais pelo verdão e é provável que vá para o exterior.
Na Era Beluzzo, o time tem uma média de um treinador a cada 3 meses e meio. Como um time pode se planejar assim? A torcida não tem paciência, os dirigentes são incopetentes e o time medíocre. A soma de tudo isso faz com que jogadores como Vágner Love, Diego Souza e Robert ( o único atacante de ofício do time) saiam pela porta dos fundos. Isso sem contar com a saída do técnico Muricy Ramalho, tri campeão brasileiro pelo São Paulo, após menos de 6 meses no comando da equipe.
A diretoria busca reforços como Kléber Pereira, 34 anos, e o técnico Felipão, atualmente treinando algum time do Uzbequistão.
Bom palmeirenses, a dica que eu dou para vocês é, tenham mais paciência e saibam que não é sempre que se tem pessoas como essas no clube. Agredir, vaiar e chamar de burro não ajuda muito.
A nós outros, só nos resta ver quais serão os novos reforços e dar boas gargalhadas com o time nesse Brasileirão.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

É só o começo...



O Corinthians foi ao sul para tentar vencer o time reserva do Grêmio, pois este está na disputa por uma vaga na final da Copa do Brasil, e conseguiu somar os três pontos no Olímpico, coisa que dificilmente se repetirá neste brasileiro, ou seja, é o tipo de vitória que diferencia no final do campeonato. O Triunfo serviu para, além da liderança momentânea, dar moral ao time e animar os torcedores que prometem encher o Pacaembu no próximo fim de semana, para empurrar o timão contra o Fluminense, dirigido por Muricy Ramalho.
Apesar de um time praticamente sem titulares do Grêmio o jogo se desenhou como esperado: travado no meio de campo e poucas oportunidades de gol. Acabou ganhando aquele time que aproveitou melhor as falhas de marcação do adversário.
O técnico Mano Menezes, que continua “à procura da escalação perfeita” no Corinthians, escalou o time com 3 volantes e 3 atacantes e sem armadores, que estavam sentados no banco. Com isso o time roubava muitas bolas, mas não tinha muitas opções além dos chutões para os atacantes ou tocar de lado para cozinhar o jogo, está ultima uma característica marcante nos times dirigidos pelo treinador.
Para o próximo jogo, o atacante Ronaldo deve voltar ao time, para alegria da Fiel torcida que sempre confia na recuperação do craque e uma grande atuação em casa. Vamo Vamo Vamo Timão!

2aRodada:
Positivos: Grêmio Prudente “sapecou” o Atlético-MG do Luxemburgo, que não soube explicar o que aconteceu, sobretudo, no primeiro tempo onde o time levou 4 gols, em Presidente Prudente. E o Guarani segue acumulando pontos que podem significar a tão sonhada permanência na elite do futebol brasileiro: empate em Curitiba.

Negativo: No Morumbi o São Paulo jogou com um time reserva, porém, recheado de grandes jogadores, mas não foi páreo para a estratégia do, sortudo, Joel Santana que levou o Botafogo a primeira vitória no campeonato. O Santos, de quem todos esperavam uma daquelas goleadas desconcertantes, não passou de um empate com o Ceara em casa, isso porque o bandeirinha deu uma mãozinha em um lance claro. No fim Neymar discutiu com parte da torcida santista que cobrava pelo pênalti perdido, dá pra acreditar?
Mas a grande piada ficou por parte do Palmeiras, na verdade Vasco e Palmeiras, que protagonizaram um jogo com baixíssimo nível técnico, muitas trapalhadas e espanadas, um verdadeiro show de horrores.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O Campeão Voltou



Logo após o São Paulo ter sido eliminado pelo Santos , nas semifinais do campeonato Paulista, o time se dedicou inteiramente a Copa Libertadores. O time paulista passou às quartas de final da copa com muito esforço, ganhando apenas nos pênaltis contra o Universitário, no Morumbi. Os dois jogos contra a equipe peruana sem marcar gols, irritou parte da torcida tricolor que pedia a saída de Ricardo Gomes.

Uma semana antes do jogo válido pelas quartas, contra o Cruzeiro, o São Paulo apresenta Fernandão como novo reforço. Uma novela de longos capítulos que agora chegara ao fim. Com apenas 4 treinos com a equipe, Ricardo Gomes o coloca como titular no jogo mais importante do ano para o time paulista. E Fernandão não desapontou. Na vitória de 2x0, o jogador participou da jogada do primeiro gol de Dagoberto, e com uma assistência a la Raí, deixou Hernanes na cara do gol para marcar o segundo.

A vitória soou como revanche, pois o time havia sido eliminado pelo Cruzeiro ano passado na mesma competição. É certo que ainda falta o jogo de volta, mas parece ser improvável o time mineiro reverter o resultado no Morumbi já que o São Paulo é um "time de chegada".

Fernandão já caiu nas graças da torcida e parece ser realmente o que o time estava precisando para voltar a ser um time competitivo com chances reais de levantar o caneco. A situação de Ricardo Gomes está mais confortável após a vitória e o time parece ter se acertado realmente, lembrando o São Paulo de 2 anos atrás.

Foi o melhor jogo do ano para a equipe tricolor, sem sombra de dúvidas e Fernandão caiu como uma luva no time. Após a vitória , os são paulinos puderam, enfim, gritar: "O OOO CAMPEÃO VOLTOOOU".

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O Bom Resultado Ruim


Se, antes de ver o jogo, dissessem a um Santista que o jogo tinha sido 4 x 3, a reação não seria das piores. Sabemos que nosso time é capaz de ganhar do Grêmio no Olímpico, assim como sabemos da força deles fora de casa. Eu teria achado o resultado bom, apesar da derrota. Mas não achei.

Abrimos dois gols de diferença com o cada vez mais impressionante, André. O segundo deles, vai metade pra conta do Ganso. Depois, Felipe defendeu tudo: chutes de pequena distância, cabeçadas de mínima distância, rebotes e pênalti! Uma partidaça do goleiro.
2 x 0 era um resultado muito melhor do que o imaginado.

Mas com quatro gols em quase quatro lances, deixamos de garantir a vaga já no jogo de ida. Alguns reclamarão de um pênalti não marcado no Robinho. Muitos reclamarão de Rodrigo Mancha (correndo o risco de ser linchado por alguns, digo que o volante comprometeu apenas no segundo gol). Mas a verdade é que o time inteiro apagou.

O 4 x 2 estava péssimo. 4 x 3, bom! Ganso, transformando a arte de dar passes geniais em rotina, achou o peito do nosso jogador selecionável. Frio e com muito estilo, estufou a rede.
Pelas circunstâncias do jogo, resultado ruim. Mas agora é só ganhar, e acredito que 4ª-feira, na Vila, Santistas estarão mais confiantes do que Gremistas.

CONVOCAÇÃO: O Dunga dungueou. Embora fosse óbvia a lista de convocados, todos se frustraram. Agora é só torcer para que Kleberson se machuque, e que ele prefira o Paulo Henrique ao Ronaldinho Gaúcho.

CORINTHIANS: A diretoria fez muito bem de renovar com o Mano Menezes. O técnico, entretanto, não agiu bem por dois motivos: Primeiro, quis entregar o cargo (DESISTENTE!). Segundo, ele pode mais...

SÃO PAULO: O nome da salvação do time agora é Fernandão. Já foi Marlos, já foi o outro Fernando, o do diminutivo no nome. A verdade é que ele jogou um bolão, ontem. Assim como o time inteiro do São Paulo.

PALMEIRAS: Uma pequena contagem: 5 pênaltis seguidos, nenhum gol. “And counting...”.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A convocação da seleção

Quarta-feira, dia de Libertadores e Copa do Brasil. Não sei para a maioria dos corinthianos, mas para mim, hoje está caindo a ficha da eliminação da copa libertadores. Teremos que acompanhar jogos de outros times: baita tristeza. Mas como tudo isso faz parte do futebol... Vamos então aguardar o fim de semana, vem aí a segunda rodada do Brasileirão 2010, uma chance do poderoso timão embalar no campeonato e salvar o ano do centenário com pelo menos uma vaga na libertadores 2011, afinal o sonho não pode parar. Por conta disso, vamos deixar para falar do Corinthians no sábado, na véspera do clássico contra o desfalcado Grêmio, que hoje joga pela copa do Brasil.

Ontem tivemos a tão aguarda convocação de Dunga, não sei por que tanta ansiedade se todos já sabiam quais seriam os jogadores, a dúvida ficava no 4º atacante e o 3º goleiro, o resto as “bolas já estavam cantadas”. Apesar disso, todos aguardávamos essa lista com a esperança de que o treinador pudesse chamar os meninos da vila que estão encantando o Brasil ou até mesmo o “velho” Ronaldinho gaucho, o que não aconteceu. A Seleção vai com um time pra lá de conservador para a 1ª Copa na África, e o pior, como o favorito a levar o caneco, mas sem show e sim com uma baita eficiência nos contra-ataques. O Brasil deixou de ser a seleção com posse de bola, que espremia os adversários no seu campo defensivo. Hoje damos preferência à defesa ao ataque: temos um goleiro, dois zagueiros e dois primeiros volantes para defender, dois meias e dois atacantes para atacar, os laterais fazem os dois papéis.

Por outro lado, o Brasil se tornou uma seleção pragmática que não deixa o adversário se aproximar do gol permitindo posse de bola dos zagueiros e volantes e quando este menos espera, a seleção arma um contra-ataque fatal que, devido à qualidade dos jogadores de ataque, quase sempre se transformam em gols, dando os resultados que sustentam essa seleção.

Uma reflexão deve ser feita em relação a esses resultados: será que não seria possível fazer um time vencedor e com qualidade? A resposta é obvia, mas para um treinador sem experiência e que foi um jogador de defesa é muito mais fácil armar um time que não toma gols, pois sabe que quando uma bola sobra para os atacantes eles não desperdiçam a oportunidade. Mas essa não é a cultura do Brasil, nossa seleção nunca foi de jogar por “uma bola”, nos temos jogadores para dar espetáculo e ganhar jogos de 3, 4 e até 5 gols. È bem verdade, que nem sempre os resultados podem aparecer, mas isso é do Futebol. Deixemos para os frios europeus os super esquemas defensivos, o Brasil deve sempre envolver o adversário, nunca esperá-los.

Mas... Vamos Brasil!!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Paulistão 2010: Retrospectiva Santista

Quando 2009 acabou, nós, santistas, agradecemos. Brigamos até as últimas rodadas para não sermos rebaixados e não queríamos mais saber desse ano. Estávamos, enfim, livres de Marcelo Teixeira, e Luís Álvaro de Oliveira era visto como salvação (ou ao menos uma evolução).
Esperávamos contratações, muitas delas. Mas poucas vieram. A mais comentada era a volta do craque Giovanni. Outra vista com bons olhos foi a contratação de Marquinhos, que tinha feito um Brasileiro primoroso pelo Avaí. Dorival Jr. seria o novo comandante do time. E só. Eu, particularmente, achava que Durval era uma contratação excelente, mas pouco se comentou. Arouca era uma incógnita. A volta de Wesley e Roberto Brum quase passou despercebida. Bruno Rodrigo e Bruno Aguiar, então...
Resultado: 2010 não seria um ano de muitas alegrias para os santistas, certo? Não.
O Campeonato Paulista começou, e o Santos era visto apenas como a quarta potência pela mídia.
Na primeira rodada, no Pacaembu, a primeira goleada. 4 x 0 contra o Rio Branco, dois gols de Paulo Henrique Ganso, dois gols de Neymar. Dois jogadores que pertencem ao Santos há um bom tempo. Dois jogadores que eram do plantel já no ano passado. O meia havia se destacado em algumas partidas, o atacante era reserva do time de Luxemburgo. No final do jogo, Dorival Jr. promoveu a reestreia de Gio, para delírio dos torcedores.
Na segunda rodada, um empate. Contra a Ponte Preta, na Vila. Péssimo resultado. Na terceira, derrota para o Mogi Mirim, fora de casa. Também péssimo resultado. Mas em ambas as partidas, o Santos criou diversas oportunidades de gols, e os resultados adversos eram injustos. Mas causou desconfiança.
Os gols resolveram acontecer na rodada seguinte. 5 x0 contra o Grêmio Prudente, ainda chamado Grêmio Barueri. André fazia seu primeiro gol pelo Peixe e Wesley, o primeiro na sua volta. Show dos garotos.
Dois dias depois, o acontecimento. Robinho, Santos e Manchester City entravam em um acordo. O ídolo voltaria para sua casa por seis meses.
E depois de conquistar a primeira vitória na Vila, contra o Oeste, veio o primeiro dos três difíceis jogos contra o Santo André. 2 x 1 no Bruno José Daniel. Neymar dava show há três rodadas consecutivas. Ganso não ficava atrás e, para a surpresa de quase todos os santistas, Wesley se destacava em uma posição completamente diferente da que ele atuava quando deixou o Santos, por empréstimo. Santos líder do Campeonato Paulista.
Veio o clássico contra o São Paulo, e comentava-se que poderia ser o jogo da volta de Robinho.
O jogo foi dominado pelo Peixe. Neymar, batendo pênalti de paradinha, abriu o placar. Robinho entrou, deu um passe primoroso de calcanhar no ar (igual a outro que falarei no final dessa retrospectiva) e perdeu um golaço. O Santos estava perto de fazer mais um e matar o jogo, mas quem fez foi o São Paulo. E poderia ter virado, mas seria uma injustiça. O empate já era uma injustiça.
Para encurtar, finalzinho de jogo, gol do Santos. Melhor, GOLAÇO do Santos. GOLAÇO de Robinho. De letra, o ídolo santista deixava Rogério Ceni, são-paulinos, palmeirenses, corinthianos e santistas sem reação. Ele estava de volta.
Santos 2 x 1 Rio Claro. Gol de Giovanni no final. Santos 6 x 3 Bragantino, a terceira goleada do time na temporada. Dois de Robinho, dois de André, um de Wesley, outro de Zé Eduardo, o reserva artilheiro. E começaria a Copa do Brasil.
O Naviraiense seria a quarta goleada, mas não foi. 1 x 0, gol no final. E ainda bem que não fizemos o segundo.
E o próximo adversário seria o Corinthians. Assim como contra o São Paulo, o Santos dominou a partida. Neymar perdeu um pênalti, mas fez um golaço. No segundo tempo, André fez o segundo. Em um gol chorado, o Corinthians diminuiu. 2 x 1. Quando Roberto Carlos e Moacir foram expulsos, era hora do Santos golear. Mas ao contrário disso, quase sofreu o empate, com uma cabeceada de Tcheco no travessão. Cinco minutos depois, final de jogo. Ufa! Ótimo resultado. Outro clássico vencido, novamente fora de casa. Mas um problema inexplicável começava a aparecer: o Santos não sabe jogar com um (ou dois) a menos. Fora assim nos dois clássicos.
Depois, vitória contra o Paulista. Destaque para Robinho, que marcou o golaço da vitória, depois de ter jogado pela Seleção e voltado de viagem praticamente no mesmo dia do jogo.
Contra a Portuguesa, o jogo mais difícil do campeonato até então. A Lusinha mostrou para os adversários como parar o Santos. Perdíamos o jogo desde os 14 minutos do primeiro tempo, e nem as grandes jogadas pareciam funcionar. O adversário poderia ter matado o jogo, mas não matou. Dorival Jr., grande destaque do Santos na minha opinião, colocou Zé Eduardo em campo no lugar de André. E aos 44 minutos do segundo tempo, na raça, no bate-rebate, 1 x 1. Final de jogo. O primeiro jogo da temporada que o Peixe não merecia ganhar.
No meio de semana, Copa do Brasil. 10 x 0. Quarta goleada. Nada a comentar, já que o placar fala por si próprio.
Pela 14ª rodada, o Palmeiras. O mais fraco dos grandes, naquela ocasião. O Santos, o mais forte do Brasil, para praticamente todos os envolvidos no mundo do futebol.
O primeiro clássico em casa. 1 x0, golaço de Pará (sem querer, é verdade). 2 x 0 Santos, gol de Neymar, tropeçando no próprio pé. Na comemoração de ambos os gols, dancinha. Neymar quase fez o terceiro, e mataria o jogo. O jogo estava faturado, quando quiséssemos, faríamos o terceiro e o quarto. Mas não fizemos. Robert diminui. Dois minutos depois, Robert empata para o Palmeiras. Dancinha para o Palmeiras. Inegavelmente, uma cena engraçada. Ridícula foi a declaração do bom jogador, mas fraquíssimo de cabeça, Diego Souza. As danças não são para provocar o adversário, ô cabeça de bagre! E não, elas não ocorrem só quando o time está vencendo e quando os jogadores acham que o jogo está ganho.
No segundo tempo, o Palmeiras voltou animado. O revoltadinho virou a partida em um gol sofrido, aos 11 minutos. Madson, aos 35, deixou tudo igual. E o resultado parecia justo. Mas a estrela do jogo, Robert, marcou seu terceiro gol. Um belo gol, diga-se de passagem. Fim de jogo. O Santos conseguiu sua terceira vitória em clássicos nessa partida, e também conseguiu a sua primeira derrota.
Contra o Remo, em Belém do Pará, 4 x 0. Quinta goleada na temporada, classificação garantida para as oitavas-de-final na primeira partida.
O próximo adversário, Ituano, tinha uma personagem muito conhecida pelos torcedores. Saulo, o goleiro daquele episódio fatídico que não comentarei aqui (até porque ainda tenho certeza de que aquele jogo foi uma armação para derrubar o técnico). 9 x 1. MAIS UM SHOW. MAIS UMA GOLEADA. A sexta. E dessa vez, sem Robinho e Neymar.
Botafogo-SP 2 x 4 Santos. Um jogo difícil. Marquinhos jogou muita bola e marcou dois. A classificação estava há um bom tempo garantida. Matematicamente, só depois dessa rodada.
Santos 5 x 0 Monte Azul. A sétima goleada. Novamente, dois de Marquinhos. E outros dois de Ganso. O último, André marcou.
Na penúltima rodada, o São Caetano. Fora de casa, 3 x 1. Mais uma vitória.
Na última rodada, os reservas quase aplicaram a oitava goleada. 4 x 2 contra o Sertãozinho.
Classificação: 47 pontos dos 57 possíveis. Dez pontos a frente do segundo e terceiro colocados. Onze a frente do São Paulo, quarto colocado. Doze a frente do Corinthians, quinto e primeiro eliminado. Vinte e dois (um número que meu primo de três anos não sabe contar) a frente do Palmeiras, quase o dobro dos pontos conquistado por eles, que foram os primeiros colocados na segunda metade da tabela.
Nós pegaríamos o São Paulo nas semi-finais, com a vantagem de jogar a segunda partida em casa e por um empate na soma dos dois resultados.
Os invejosos diziam que agora o time tremeria. Que em jogos decisivos, o time não funcionaria. Sem dúvidas, era a primeira prova de fogo do time.
No Morumbi, o Santos dominou o primeiro tempo e foi dominado no segundo. 2 x0 na etapa inicial, e Marlos, a possível estrela deles, expulso.
Jogando com um a menos, o São Paulo dominou o meio de campo, e assim, o jogo. 2 x 2. Mas o jogo não tinha acabado. Durval. De cabeça. Agora o São Paulo teria de ganhar do Santos por dois gols de diferença, algo inédito em jogos oficiais na temporada.
Meio de semana, Santos e Guarani. 8 x 1. Oitava goleada, classificação garantida para as quartas-de-final, mesmo tendo o segundo jogo pela frente.
Na Vila, o São Paulo nunca teve chances. O Santos não deu chances. 3 x 0. Com Neymar, repetindo uma cobrança de pênalti com paradinha contra Rogério Ceni. Calando os invejosos, estávamos na final.
A final seria entre o melhor e o segundo melhor do campeonato. Tanto na classificação quanto por futebol apresentado. Os dois jogos no Pacaembu. Os reservas do Santos haviam perdido para o Guarani, depois de terem a vitória nas mãos. Mas isso não era notícia.
Em campo, Santos x Santo André. Na torcida, Santos x Resto do Brasil.
Alguns tratavam os jogos como formalidade, considerando o título do Santos. Os santistas, tanto jogadores quanto torcedores, sabiam que não seria fácil.
O primeiro tempo do primeiro jogo, foi deles. O Santos quase fez o gol, em menos de um minuto. Depois, só deu Santo André. O gol saiu de uma falta inexistente, mas era merecido pelo time do ABC. Outro lance para se destacar foi a contusão de Neymar. O atacante, em alta velocidade entrou na área do Santo André, foi tocado na canela e caiu. Pênalti não marcado e reclamado pelos jogadores adversários dizendo que o craque havia se jogado. Na queda, sua própria mão golpeou o olho, prejudicando sua visão.
Neymar substituído por André. Léo voltou para o segundo tempo dizendo que Dorival Jr. havia dado uma bronca daquelas no time. E deu certo.
André, em jogada genial de Ganso, empatou. Wesley virou e aumentou a vantagem. Toninho foi expulso. Era a hora de golear e garantir o título. Mas o problema de jogar com um a menos voltou. O Santo André diminuiu e podia ter empatado. 3 x 2.
Durante a semana, o Atlético Mineiro de Vanderlei Luxemburgo. Porque o São Paulo não era um teste suficiente, mas o Atlético seria, segundo os cegos do futebol. Sem Neymar, e Robinho jogando grande partida, 3 x 2 para o adversário. Um bom resultado.
No segundo jogo, o Santo André precisava da mesma coisa que o São Paulo precisava, vencer por dois gols de diferença.
Com menos de um minuto, 1 x 0 para o resto do Brasil. Na saída de bola depois do gol, a sensação era que o jogo estava 0 x 0 e que o Santo André precisaria apenas ganhar.
O empate não demorou. Aos 7, Robinho, repetindo o passe magistral que havia dado contra o São Paulo, deixou Neymar na cara do gol. Driblou o goleiro, mais um e ainda mais outro. Golaço.
A bola na trave aos 16 minutos e o gol mal anulado do novo azulão aos 18 eram apenas uma mensagem do que aconteceria aos 19. Em cobrança de escanteio, desvio de cabeça de Alê. 2 x 1 adversários.
Os que pouco entendem de futebol diziam que era para estar 3 x 1 Santo André. Ora, se o gol mal anulado e o gol bem marcado ocorreram em um espaço de tempo de menos de dois minutos, como é que se pode dizer que esse seria o placar? Cegueira causada pelo ódio dos meninos da Vila, só pode.
Aí, a confusão. Novamente, em velocidade, Neymar sofre um toque na canela e cai. Falta clara para os entendedores do esporte. O juiz não marcou, os jogadores do Santo André pediam, sem razão alguma, o cartão para Neymar. Criou-se um bolo na entrada da área do Santo André. Léo e Nunes, que nem estavam neste bolo, desentenderam-se e acabaram merecidamente expulsos.
10 contra 10. Hora do destaque da final aparecer. Ganso!
Aos 31, o meia de 20 anos viu o que ninguém viu. Neymar livre e com espaço para entrar na área. E fez o que NINGUÉM faria. Um passe genial. De letra. 2 x 2. Gol dele, apesar de ter sido o outro garoto, o atacante, que colocou pra dentro das redes. Novamente, golaço!
Em um momento de insanidade, Marquinhos foi expulso e deixou o Santos em desvantagem.
No final do primeiro tempo, o Santos perde a bola no meio-campo e, em uma triangulação impecável do Santo André, 3 x 2. Branquinho (um baita jogador). Outro golaço.
Os gols parariam por aí. Não as emoções.
No segundo tempo, logo no início, Arouca salva o time. Rodriguinho arranca do meio de campo, passa por Felipe e chuta. O volante, em cima da linha, bota a bola para a linha de fundo. Gol do Santos! Pelo menos a comemoração foi de um. Era o Santos, que havia marcado 100 gols na temporada, jogando pela primeira vez, defensivamente.
Em um lance “esquecido” por aqueles que querem manchar a trajetória do Santos, Arouca entra na área e sofre pênalti claro, não marcado.
Em outro lance esquecido, o juiz marca uma falta para o Santos, quando Ganso havia dado continuidade no lance e se encontrava dentro da área, cara a cara com o bom goleiro Julio Cesar.
Dorival trocou Robinho por André. Depois, Neymar por Roberto Brum. O Santos precisava aprender a jogar daquele jeito estranho, que os jogadores não conheciam... Sem ir pra frente, priorizando a tal da defesa. E com um a menos.
Dois a menos, já que Roberto Brum não ficou muito tempo em campo. Expulso, como Marquinhos, em uma falta desnecessária na intermediária.
Dorival quis sacar Ganso, achando que o meio-campista estivesse cansado. E ele realmente estava, mas ele não sairia de jogo. Disse que não. Ele sabia que o jogo era dele. Ele havia lido o jogo, era questão de lógica. Ele prenderia a bola, ele faria o tempo passar. Ele abafaria a pressão do time do ABC. Sobrou para André, que deu espaço para o zagueiro Bruno Aguiar.
Alguns encararam as substituições de Dorival Jr. como erro. Mas o time jogava com dois a menos, desgastado pelos jogos da Copa do Brasil, enfrentando um time descansado e leve. Não havia muito a fazer.
Ganso fez o que tinha que fazer. Prendeu a bola, sofreu faltas, cobrou escanteios para ninguém e depois pressionou a saída de bola adversária. Mas isso não era suficiente.
Enfartando alguns e deixando TODOS os santistas mudos, aos 44, Rodriguinho acertou a trave em um cruzamento. Por muito pouco, o título não escapou. Mas se aquela bola não havia entrado, nenhuma outra entraria. Seríamos campeões!
E fomos. Mais sofrido do que qualquer um podia imaginar. Para os pouco entendidos, “roubado”. Para os entendidos, merecido. É verdade que esse merecimento veio da campanha toda, porque o Santo André foi mais time na segunda partida.
O Santos entrou na competição como azarão. Conquistou uma legião de fãs, jogando um futebol maravilhoso. Neymar, Ganso e Robinho como protagonistas, Wesley, Arouca, Felipe, Léo, Durval, Edu, Madson, Zé Eduardo, Pará (um GIGANTE na 2ª fase da competição) e outros como secundários conquistaram mais que um título. Conquistaram rivais e a imprensa. E o pensamento único na minha cabeça é: Se o Dunga chamasse o plantel do Santos, o Hexa seria muito mais fácil de conquistar!