quarta-feira, 12 de maio de 2010

A convocação da seleção

Quarta-feira, dia de Libertadores e Copa do Brasil. Não sei para a maioria dos corinthianos, mas para mim, hoje está caindo a ficha da eliminação da copa libertadores. Teremos que acompanhar jogos de outros times: baita tristeza. Mas como tudo isso faz parte do futebol... Vamos então aguardar o fim de semana, vem aí a segunda rodada do Brasileirão 2010, uma chance do poderoso timão embalar no campeonato e salvar o ano do centenário com pelo menos uma vaga na libertadores 2011, afinal o sonho não pode parar. Por conta disso, vamos deixar para falar do Corinthians no sábado, na véspera do clássico contra o desfalcado Grêmio, que hoje joga pela copa do Brasil.

Ontem tivemos a tão aguarda convocação de Dunga, não sei por que tanta ansiedade se todos já sabiam quais seriam os jogadores, a dúvida ficava no 4º atacante e o 3º goleiro, o resto as “bolas já estavam cantadas”. Apesar disso, todos aguardávamos essa lista com a esperança de que o treinador pudesse chamar os meninos da vila que estão encantando o Brasil ou até mesmo o “velho” Ronaldinho gaucho, o que não aconteceu. A Seleção vai com um time pra lá de conservador para a 1ª Copa na África, e o pior, como o favorito a levar o caneco, mas sem show e sim com uma baita eficiência nos contra-ataques. O Brasil deixou de ser a seleção com posse de bola, que espremia os adversários no seu campo defensivo. Hoje damos preferência à defesa ao ataque: temos um goleiro, dois zagueiros e dois primeiros volantes para defender, dois meias e dois atacantes para atacar, os laterais fazem os dois papéis.

Por outro lado, o Brasil se tornou uma seleção pragmática que não deixa o adversário se aproximar do gol permitindo posse de bola dos zagueiros e volantes e quando este menos espera, a seleção arma um contra-ataque fatal que, devido à qualidade dos jogadores de ataque, quase sempre se transformam em gols, dando os resultados que sustentam essa seleção.

Uma reflexão deve ser feita em relação a esses resultados: será que não seria possível fazer um time vencedor e com qualidade? A resposta é obvia, mas para um treinador sem experiência e que foi um jogador de defesa é muito mais fácil armar um time que não toma gols, pois sabe que quando uma bola sobra para os atacantes eles não desperdiçam a oportunidade. Mas essa não é a cultura do Brasil, nossa seleção nunca foi de jogar por “uma bola”, nos temos jogadores para dar espetáculo e ganhar jogos de 3, 4 e até 5 gols. È bem verdade, que nem sempre os resultados podem aparecer, mas isso é do Futebol. Deixemos para os frios europeus os super esquemas defensivos, o Brasil deve sempre envolver o adversário, nunca esperá-los.

Mas... Vamos Brasil!!

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